Sensor colorimétrico do frescor de peixes de água doce

Tecnologia

Processo de desenvolvimento de sensores colorimétricos de detecção irreversível contendo extrato fenólico de açaí (Euterpe oleracea Mart.) incorporado em metilcelulose para o monitoramento do frescor de peixes, sensores e usos

Número da Patente

BR 10 2022 026890 8

Problema Resolvido

Os pescados são uma das classes mais susceptíveis ao processo de deterioração, pois apresentam um pH próximo à neutralidade, além da elevada atividade de água, teor de nutrientes e carga inicial microbiana. Por isso, o consumo desse alimento deve sedar com ele fresco.

Atualmente, a aplicação de sensores naturais e biodegradáveis contendo antocianinas é limitada devido:

  1. a reversibilidade das cores após detecção de alguns sensores e 
  2. a incapacidade de controlar a sensibilidade de detecção e o momento de alteração colorimétrica em função da concentração de espécies básicas, como a NH3 e o TVB-N

Solução Apresentada

Elaboração de um sensor colorimétrico à base de antocianinas provenientes de Euterpe oleracea Mart. incorporadas em polímero contendo sais higroscópicos que alteram a coloração quando entram em contato com fatores que indicam a deterioração do peixe, como NH3 e TVB-N.

Vantagens

  • Capacidade de modulação da sensibilidade colorimétrica para detecção de NH3 ou TVB-N (aminas voláteis produzidas pelo metabolismo microbiano ou enzimas endógenas)
  • Eficaz no monitoramento, em tempo real e a olho nu, da deterioração de peixes de água doce
  • Economia de tempo e de recursos no controle de qualidade

Aplicação

  • Indústria de Embalagens Inteligentes para Alimentos
  • Indústria de Processamento de Pescados
  • Empresas de Logística e Cadeia Fria (Cold Chain)
  • Órgãos Reguladores e Laboratórios de Análise de Alimentos

T.R.L

Pesquisadores Envolvidos

Rafael Resende Assis Silva

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