Sensores colorimétricos e embalagens inteligentes

Os polidiacetilenos são materiais avançados que mudam de cor (do azul ao vermelho) quando expostos a variações de temperatura, pH ou presença de microrganismos, funcionando como sensores visuais eficazes. No entanto, sua aplicação em meios aquosos ainda enfrenta desafios, como a necessidade de compostos estabilizantes caros e regulados (ex.: fosfolipídios e colesterol) e o uso de solventes tóxicos e processos complexos. Essas limitações impactam a viabilidade comercial e ambiental da tecnologia, destacando a necessidade de soluções mais acessíveis e sustentáveis

Adição de polissorbatos ao meio para promover o autoarranjo eficiente das vesículas de polidiacetileno, resultando em estruturas estáveis, compactas e com alta funcionalidade.

• Os polissorbatos são alternativas mais acessíveis comercialmente que os fosfolipídios e esteróides tradicionalmente utilizados, contribuindo para a maior viabilidade econômica do processo.
• Por estarem disponíveis na forma líquida, os polissorbatos eliminam a necessidade de solventes orgânicos perigosos, como o clorofórmio, além de dispensarem etapas adicionais, como o uso de fluxo de nitrogênio para remoção desses solventes, simplificando o processo e aumentando sua segurança.
• A mudança de cor visível permite detecção direta a olho nu ou com auxílio de instrumentos como colorímetros, espectrofotômetros ou aplicativos de celular.
• O método é rápido, escalonável e de fácil implementação.

Desenvolvimento de sensores e indicadores colorimétricos, além de embalagens inteligentes, para:

• Detecção direta ou indireta de microrganismos deterioradores;
• Detecção direta ou indireta de microrganismos patogênicos;
• Indicação ou quantificação de variações no pH do ambiente;
• Identificação de bases voláteis;
• Identificação de ácidos voláteis;
• Monitoramento de alterações de temperatura;
• Detecção de outros estímulos externos.

Arthur Vinícius De Abreu Oliveira /  Wiltom Luiz De Andrade Oliveira / Ana Beatriz Viana Fialho